terça-feira, 21 de setembro de 2010

ALVA (Kleber Silveira)

A pele muito branca
Alva seguia
Fazia d’alma pura
Estrela guia
Cavalgando em sentimento
Uma canção

Os passos delicados
Como enguia
Direcionados ao amante
Qual queria
Acelerava o batimento
O coração

E ao chegar ao fim
A sua jornada
Mal pode divisar
Ou quase nada
O corpo do amante
Em outra mão

O coração e a gana
Arrancada
Do peito d’Alva
Tão desesperada
Tirou-lhe o juízo
E a razão

Depois de muito tempo
Foi achada
Tombada sobre as flores
Da campina
As unhas qual das aves
De rapina
E o coração do amante
Em sua mão

Esta poesia foi criada em 01/12/91 especialmente para Dona Marília Ward, que gosta de poemas dramáticos.
À ela todo o meu carinho.
Kleber Silveira.
18/05/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário